Primeiramente, você provavelmente já escutou falar em fundo de crédito privado, mas sabe o que é e como funciona? Para começar, o fundo de crédito privado é um tipo de fundo no qual as pessoas podem investir. Além de ser uma parte relevante do patrimônio aplicado em títulos de renda fixa de empresas privadas.
O fundo de crédito privado consiste em um título de renda fixa, como qualquer outro. Além disso, possuem prazos variados. De acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), se um determinado fundo tem mais de 50% do patrimônio líquido reservado para esse tipo de emissor, deve levar o nome de “crédito privado”.
Então, a rentabilidade desse tipo de crédito define-se por meio de um contrato e depende da categoria e dos tipos de fundos. Isso porque existem fundos alavancados que geralmente apresentam retornos maiores, porém o risco também é maior.
Por isso, é importante lembrar que o valor mínimo de investimento depende de cada fundo, porém já é possível adquirir cotas de fundos a partir de R$1 mil.
Além disso, os investidores que têm interesse em aplicar no fundo de crédito privado estarão emprestando o dinheiro para instituições privadas. Podendo receber juros ao longo do tempo.
Fundo de crédito privado: quem pode investir?
A princípio, você deve estar se perguntando: Quem pode investir no fundo de crédito privado? Esse tipo de investimento é indicado para quem já conhece e entende um pouco do mercado.
Isso porque é fundamental analisar a composição da carteira, além de conhecer o perfil e a tolerância a riscos.
Além disso, é importante que o investidor defina se a estratégia da aplicação será de longo ou curto prazo, dependendo da necessidade de liquidez. Portanto, esse é um ponto importante do investimento, já que afeta diretamente a rentabilidade da aplicação.
Para quem aplica no fundo de crédito privado é mais interessante que a estratégia seja de longo prazo. Isso porque se for realizada em ativos de prazos maiores, é possível trabalhar com ativos que sejam mais rentáveis.
Já a rentabilidade dos títulos de crédito privado que possui prazo de aplicação de um ou dois anos é melhor do que os prazos menores. Dessa forma, é possível alcançar um retorno maior, com um pouco mais de risco. Outro ponto importante é que exista um prazo para poder diluir esse risco.
Vantagens e desvantagens
Assim como todo investimento, o fundo de crédito privado também tem as suas vantagens e desvantagens no momento de aplicar o dinheiro. Veja quais são!
Vantagens
- Retornos acima do mercado, acima até mesmo do CDI e de outros investimentos;
- Os investidores podem contar com gestores profissionais para cuidar do dinheiro;
- Quem aplica o dinheiro tem a possibilidade de diversificar, porque o fundo de crédito privado conta com diversas aplicações em renda fixa;
- Para quem trabalha com CDBs, debêntures e letras financeiras, a liquidez do dinheiro tende a ser boa.
Desvantagens
- Para quem investe em títulos públicos, os riscos são maiores, o que pode ser considerado uma desvantagem para os investidores que procuram segurança;
- O fundo de crédito privado não oferece nenhuma garantia, nem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGV);
- – Esse tipo de investimento tem tributação do tipo “come-cotas”, cobrada a cada seis meses;
- Possui taxas e custos de administração maiores do que nos demais investimentos. Por isso, é bom ficar atento nesses quesitos, principalmente as taxas por performances.
Os riscos de investir no fundo de crédito privado
Quem quer investir no fundo de crédito privado, deve entender que os emissores de títulos de créditos privados são avaliados por instituições especializadas em análise de risco. Essa avaliação está ligada às condições econômicas e financeiras das empresas emissoras.
Sendo assim, essas instituições recebem uma nota que traduz a capacidade de cumprir as obrigações no prazo acordado. Mas qual seria o risco ao aplicar seu dinheiro em um fundo de crédito privado?
O fundo de crédito privado pode ser visto com risco quando pensamos em inadimplência. Porém, há a possibilidade de reduzi-lo por meio da diversificação dos emissores e da análise de crédito. É importante lembrar que um bom fundo de crédito tem grande número de emissores em carteira.