Uma ameaça que aflige empresas em todo o mundo são os ciberataques. Um Relatório de Ameaças à Segurança na Internet, de 2018, da Symantec, diz que ataques de cryptojacking chegam a 8.500%.
Além disso, a propagação do WannaCry e Petya/NotPetya acendeu um alerta sobre essas ameaças virtuais. O mesmo relatório ainda aponta que essas ameaças à segurança digital podem vir de novas fontes, que são inesperadas.
É o caso do crescimento das mineradoras de criptomoedas. O aumento das operações com criptomoedas mudou o foco de muitos cibercriminosos, que viram a mineração de moedas como um novo alvo.
O que gerou esse aumento estrondoso nas mineradoras em computadores de endpoints em 2017. O relatório da Symantec explica que, como uma barreira reduzida de acesso, os cibercriminosos se aproveitam da “oportunidade”. E usam mineradores de moedas para roubar poder de computadores e CPU na nuvem de consumidores e empresas para minerar as moedas digitais.
As consequências imediatas, explica a Symantec, são lentidão de dispositivos, superaquecimento de baterias e, em alguns casos, inutilização de dispositivos. A empresa identificou também um aumento de 600% em ataques globais de IoT em 2017. Isso significa que cibercriminosos poderiam explorar a natureza desses dispositivos para mineração em massa.
Em números, a Symantec concluiu que:
Houve 92% de aumento em novas variantes de downloaders;
80% de aumento de novas instâncias de malware em macs;
8.500% de aumento nas detecções de mineradores.
Como funcionam os ciberataques?
A Symantec concluiu com seu estudo que houve um aumento, em 2017, de situações em que “grupos de ataque injetam implantes de malware na cadeia de suprimentos para se infiltrar em organizações inocentes”.
Houve aumento de 200% nesses ataques, um a cada mês de 2017. Nos anos anteriores, foram quatro ataques anuais.
A empresa destaca que esse tipo de ataque de sequestro de atualizações de software permite a entrada desses grupos para atingir regiões ou setores específicas. Um exemplo de ataque desse foi o Petya/NotPetya.
Depois de explorar um software de contabilidade ucraniano como ponto de entrada, espalhou-se pelas redes corporativas para implantar uma carga maliciosa. Um segmento que foi mais ameaçado foi o de dispositivos móveis.
A quantidade de variantes de malware para esses aparelhos aumentou 54% em 2017, em relação a 2016.
Um problema que agrava esses ataques a dispositivos móveis é o uso de sistemas operacionais desatualizados. por exemplo, 20% dos dispositivos Android executam a versão mais recente, enquanto somente 2,3% estão na última versão.
Esses “sequestros” são feitos para ter pagamento financeiro aos criminosos, que ameaçam expor os dados caso o resgate não seja pago. Geralmente os ataques vêm de vírus e malwares em computadores, smartphones e outros dispositivos que se conectam à internet.
Proteger sua empresa de ciberataques
Para proteger sua empresa de ciberataques você deve trabalhar com sistemas de segurança digital, além de medidas para aumentar essa proteção
Como prevenir ciberataques
Com o Brasil entre os países com mais ciberataques no mundo, saber como proteger-se e a sua empresa é essencial. A Serasa Experian explica que o objetivo desses ataques costuma ser roubo de dados pessoais e bancários, além dos dados das empresas.
Além disso, épocas em que esses ataques costumam aumentar são as datas com grandes vendas e transações online de consumidores. São exemplos a Black Friday, Dia das Crianças, Cyber Monday e até mesmo o Natal. Portanto, tenha cuidado redobrado em períodos como estes.
Portanto, o primeiro passo é garantir a segurança dos dados, um dos maiores bens das empresas. Empresas que não cuidam bem dos dados de seus clientes também não costumam ser confiáveis. E com informações de clientes não se brinca. Algumas dicas a seguir são da Olitel, empresa integradora de telecomunicação e TI.
Algumas maneiras de prevenir ciberataques são com a digitalização de documentos. Documentos digitais são mais fáceis de serem armazenados, buscados e mantidos em sigilo. Mas, para isso, é preciso trabalhar com um armazenamento digital seguro.
Cloud computing, ou armazenamento na nuvem, ajudam nesse armazenamento dos arquivos e na proteção dos dados. Serviços de armazenamento em nuvem estão acessíveis a todas as empresas.
Todas as senhas devem também ser fortes, para que terceiros não usem o acesso para cometer crimes ou acessar informações que não deveriam. Mas, nada disso adianta se os softwares de segurança não forem atualizados e fortes o suficiente para proteger a empresa de ciberataques.
Dicas para proteger-se de ciberataques
Se você não quer receber esse tipo de ataque na sua empresa, este protegido. Isso ajudará a, pelo menos, evitar e estar preparado para qualquer situação.
O Serasa Experian dá algumas dicas, que tratam de muitos dos pontos que citamos acima.
A principal dica do Serasa é referente a segurança das plataformas utilizadas pelas empresas. Isso porque, de nada adianta manter senhas fortes e ter o hábito de trocá-las com frequência, se a sua plataforma não for segura.
Além disso, outra orientação é usar criptografia em documentos e planilhas para evitar o roubo de dados. Utilizar conexões confiáveis e não armazenar dados de compra dos clientes também são dicas para aumentar a segurança dos dados.
Essas dicas te ajudaram? Fique ainda mais por dentro de assuntos similares e saiba como evitar cair em cibercrimes.