Trabalhar no mercado financeiro pode ser uma grande oportunidade para muitos brasileiros e, para isso, é importante se especializar e ter algumas certificações. Se você deseja se tornar um especialista em investimentos, precisa ter a certificação CEA. Esse tipo de certificação tem sido muito procurada, principalmente por conta das mudanças que o mercado financeiro está passando. E, é claro, que independente da área em que você atua, é importante estar sempre se mantendo atualizado. Para quem ainda não conhece a certificação CEA, ela permite que você atue igual os profissionais que possuem reconhecimento da CPA-10 e CPA-20. Mas com um adicional da indicação direta de produtos financeiros. Mas afinal o que é a certificação CEA? O que você precisa saber logo de cara é que existem poucos profissionais atuando no mercado financeiro e que possuem esse tipo de certificação. Para se ter uma ideia, são cinco mil pessoas somente aqui no Brasil. É por esse motivo que ter essa certificação no seu currículo pode ser a virada de chave que você está precisando na sua carreira. Mas o que é a certificação CEA? Se você ainda não conhece esse certificado, saiba que ele é emitido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Tendo esse reconhecimento, o profissional está habilitado a atuar como especialista em investimento. Ele pode indicar produtos para pessoas físicas, se tornando um assessor de investimentos para esse público. Vale ressaltar ainda que esse tipo de certificado ainda engloba as atuações das certificações CPA-10 e CPA-20. Outra informação importante é que a CEA é ideal para quem busca se diferenciar no mercado. Mas atenção: ela costuma ser obrigatória para realizar algumas funções do mercado financeiro. Quem pode fazer a certificação CEA? Essa é uma pergunta muito comum para quem está interessado na certificação CEA. A principal informação que você precisa ter é que não existe pré-requisito para se inscrever para a prova. Profissional de finanças observando quadro com gráficos Com a certificação CEA é possível alavancar a sua carreira no mercado financeiro Mas é importante ressaltar que a prova tem um alto grau de dificuldade e, de acordo com a própria Anbima, somente 40% das pessoas são aprovadas. Isso é perceptível no baixo número de profissionais que atuam com a certificação. Isso acontece porque a prova costuma exigir conteúdos mais complexos e aprofundados. Por esse motivo é importante ter muito estudo ou experiência de atuação no mercado. Vale a pena tirar a certificação CEA? Sim, principalmente se você deseja trabalhar com o mercado financeiro. Embora este tipo de certificação ainda não seja unânime e muito conhecida, ela é obrigatória em muitos casos. + Veja quais são as principais certificações do mercado financeiro Além de valer a pena, se você consegue se certificar já sai na frente de outras pessoas que ainda não estão com o selo CEA para atuar no mercado. Quanto custa a certificação? Essa é uma pergunta muito importante a ser respondida. Afinal, a certificação não é gratuita e você vai precisar se preparar não só intelectualmente, mas também financeiramente para ir atrás da sua. O valor para a certificação vai depender se você já for um profissional vinculado à uma instituição associada à uma instituição. Parece confuso, mas você conseguirá associar: R$749 para profissionais de empresas associadas à ANBIMA; e R$899 para os demais. Veja neste link a lista de empresas associadas. Atualmente, é possível realizar o pagamento da inscrição com cartão de crédito, seja à vista ou parcelado, além de boleto bancário ou via PIX. O que cai no exame de certificação da CEA? Muita gente não consegue concluir a certificação da CEA devido ao grau de dificuldade. Mas, o que é cobrado no exame? Veja a seguir! + Saiba quais são as profissões do mercado financeiro que mais pagam São 70 perguntas que devem ser respondidas em um período de três horas e 30 minutos. Geralmente, o conteúdo da prova é dividido por sete temas, sendo eles: Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5 a 15% de proporção) Princípios Básicos de Finanças e Economia (5 a 15% de proporção) Instrumentos de Renda Fixa, Renda Variável e Derivativos (15 a 25% de proporção) Fundos de Investimento (10 a 20% de proporção) Produtos de Previdência Complementar (10 a 15% de proporção) Gestão de Carteiras e Risco (10 a 20% de proporção) Planejamento de Investimentos (15 a 25% de proporção) Para a realização do exame, o candidato pode usar a calculadora HP12C. Consegue a certificação aquele que obtiver 70% de acerto. Todas as regras e mais detalhes podem ser encontradas no site da Anbima.