Em 2021, foi finalizada no bloco 12,965,000 uma das atualizações mais esperadas do Ethereum.  No dia 5 de agosto, foi liberada o “Hard Fork London”, que tem como maior promessa a Melhoria do Ethereum 1559 (EIP-1559).

A atualização vai trazer diversas mudanças, principalmente no sistema de taxas de transação da Ethereum. E além disso, haverá uma preparação para os mineradores da rede referente as alterações do protocolo de consenso, que está prevista para 2022.

O Fork está diretamente ligado ao lançamento da Ethereum 2.0, que provavelmente será concluído em 2022 e uma das maiores alterações será o ajuste no modelo de protocolo de consenso, do Proof of Work (Prova de Trabalho), para Proof of Stake (Prova de Participação). E o Fork irá auxiliar a comunidade nesta transição, de forma mais segura e gradativa.

Mas o que é Fork?

Os Forks, conhecidos também como bifurcações, são as atualizações que o código da Ethereum passou. Ou seja, toda criptomoeda pode passar por um Fork, com o intuito de melhorar seu código.

Quando o sistema sofre essas alterações, aparecem novas possibilidades de códigos, que constituem às bifurcações.

Existem dois tipos de Forks: os “softs” e os “hards”. Os softs são mudanças mais sutis, que não exigem uma paralisação da cripto para acontecer. Elas acontecem em segundo plano e as vezes são imperceptíveis para os investidores.

Já os Hard Forks, são modificações maiores e mais complexas. Normalmente, essas atualizações se tornam grandes acontecimentos, esperados pela comunidade cripto e pelos investidores.

Até porque trazem grandes mudanças que são essenciais para a moeda e que podem gerar diversos impactos na cripto, inclusive no preço. E foi exatamente essa atualização que a rede Ethereum passou.

Atualização como vetor de deflação

Com a liquidação das taxas de transação, espera-se que haja uma diminuição do ritmo de avanço no número de tokens, sem limitação da oferta. Isso irá acontecer quando a quantidade de ether  liquidado for maior que o volume recém-minerado por meio de recompensas em bloco, devendo assim, gerar um

A partir desse ponto, deve haver uma declinação gradual e continuo na oferta da criptomoeda. A ideia é reduzir a taxa de emissão anual de Ethereum, que hoje está em 4%.

Além do EIP 1559, outras sugestões de melhorias estão previstas, com as EIPs 355435293198 e 3541.

O EIP 3554 posterga a “bomba de dificuldade” que é codificada para tornar a mineração mais complexa, congelando-a, como preparo para a transição do Ethereum de proof of work para proof of stake. Quando acionada, a alteração irá tornar as recompensas em bloco mais complicadas de alcançar.

O EIP 3529 diminui a taxa de gás fee, que era utilizada ​​para incentivar aos desenvolvedores a diminuir ou eliminar smart contracts e endereços não usados no Ethereum, já que os tokens de gás ocupam espaço na rede.

Já o EIP 3198 consente que os usuários usem a taxa básica de qualquer bloco para estimar as aplicações descentralizadas, e o EIP 3541 faz a configuração de futuras atualizações.

Hard Fork Shanghai, que é a próxima atualização, está prevista para o final deste ano.

O que é Ethereum 2.0?

Tudo isso que explicamos acima, faz parte de um processo que está em andamento na rede Ethereum, que planeja migrar do modelo proof of work (PoW), que está ultrapassado, para o modelo proof of stake (PoS), que é mais moderno. O objetivo é alterar todo sistema radicalmente, que permita que a moeda se torne mais escalável e sua eficiência mais assertiva. 

Para que isso aconteça, a rede deve autorizar uma nova mineração de prova de trabalho e aderir o sistema de prova de participação, o PoS, com a principal meta de descentralizar o ativo de possíveis impactos e diminuir o custo fixo da sua estrutura de validação. Além disso, diminuir o consumo energético da rede e a emissão de novas unidades de ether.

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