Sempre que vamos viajar para outro país é preciso fazer uma operação de câmbio. Em termos simples, é a compra de moeda de outro país com a do seu país.
A troca de moedas é feita sempre por um agente autorizado pelo Banco Central a realizar este tipo de transação. O contrário também pode ser feito e você trocar a moeda estrangeira que sobrou por Reais, ou um turista comprar o Real.
Essa é a operação básica do mercado cambial.
No Brasil, o Banco Central é responsável por autorizar os agentes que atuam nesse mercado e a regulamentar e a fiscalizar as operações. No mercado de câmbio brasileiro, as operações incluem:
– Compra e venda de moeda estrangeira;
– Recebimentos, pagamentos e transferências, do exterior ou para outro país, com cartões de uso internacional;
– Transferências financeiras postais internacionais.
Existe também o mercado paralelo de câmbio. São ilegais os negócios desse setor, assim como a posse de moeda estrangeira de atividades ilícitas, segundo o BC.
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Dentro da regularidade, as operações de câmbio podem ser realizadas por quaisquer pessoa física ou jurídica. Uma das partes, entretanto, deve necessariamente ser um agente autorizado pelo BC a operar ou um correspondente.
A taxa de câmbio é um detalhe muito acompanhado, principalmente por quem está para viajar. Isso porque é esse valor que influenciará no valor da conversão da moeda nacional em estrangeira, seja para compra ou para venda.
Essa taxa não é fixada pelo governo. Seu valor médio é apenas divulgado pelo Banco Central. Os agentes autorizados podem negociar livremente seus valores.
Não fique mais com dúvidas sobre o mercado cambial. Continue lendo até o final para saber como funciona e é a estrutura esse setor no Brasil.
Como funciona o mercado cambial
O mercado cambial opera através de instituições autorizadas pelo Banco Central.
Podem ser bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.
Essas instituições autorizadas, por sua vez, podem contratar correspondentes para realizar operações. Essas transações incluem, segundo o Banco Central:
a) execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral do ou para o exterior, limitada ao equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação;
b) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitada a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação;
c) recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio.
Em termos mais simples, as operações de câmbio podem incluir pagamentos e recebimentos em moeda estrangeira. Também valem as transferências para o exterior e no retorno ao país, inclusive aplicações no mercado financeiro.
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Existem dois tipos de taxa de câmbio
As operações de compra e venda podem ser realizadas por qualquer pessoa, física ou jurídica, sem limitação de valor. Desde que observadas as bases legais da transação.
Segundo o Banco Central, para movimentações de até US$ 3 mil é dispensado respaldo documental. Entretanto, a identificação do comprador é mantida.
Para movimentações maiores, é comum o contrato de câmbio, documento que formaliza a compra ou venda da moeda.
Estrutura do mercado de câmbio
O mercado de câmbio é estruturado em primário e secundário. O mercado primário compreende o recebimento ou a entrega de moeda estrangeira por clientes, no Brasil. É o fluxo de entrada e saída das moedas do país.
O mercado secundário, ou interbancário, acontece quando os negócios são realizados entre bancos. Nessa estrutura as moedas são negociadas entre instituições financeiras.
Como vai de uma instituição a outra, não registra como fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira no país. Diferentemente do mercado primário, que pode ser representado por importadoras e viajantes, por exemplo.
Outro conceito do mercado cambial é a posição de câmbio, que representa o saldo das operações prontas ou para liquidação futura. As operações prontas serão liquidadas em até dois dias úteis. As futuras têm um prazo maior.
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A posição de câmbio também pode ser comprada, que é o saldo em moeda estrangeira de compras de moedas e outros ativos. A posição vendida é das vendas.
O mercado de câmbio deve atender a uma política cambial. São medidas de ações governamentais que refletem nas taxas de câmbio, por exemplo. Lembrando, que os agentes que realizam essas operações podem negociar livremente suas taxas.
Como funciona a taxa de câmbio?
É importante entender sempre que as moedas estrangeiras não têm o mesmo poder de compra no mercado internacional. E, por isso, necessitam de uma taxa para que possam se tornar bem mais comparáveis e aplicáveis, também.
Essa troca monetária que você tanto conhece é, em tese, o preço de qualquer moeda estrangeira medido em unidades (reais) ou frações (centavos) da moeda nacional em questão.
Em grande parte dos países essa taxa de câmbio é definida no mercado sem que haja uma intervenção governamental. No Brasil, o Banco Central realiza esse acompanhamento, fiscalizando a taxa média oficial, conhecida como Ptax.
pessoa usando a calculadora e contando os dólares
É preciso conhecer o mercado cambial para investir ou trocar as moedas
Partindo desse princípio, pode-se explicar que a taxa de câmbio pode ser apresentada de duas maneiras:
Direta ou ao Incerto: quando apresenta a paridade em valores da moeda estrangeira para a nacional. Veja exemplo: 1,00 BRL = 0,25 USD;
Indireta ou ao Certo: quando apresenta a paridade em valores da moeda nacional para a estrangeira. Veja exemplo: 1,00 USD = 4,00 BRL.
Além disso, há ainda o que chamamos de regime fixo, flutuante ou híbrido, de acordo com a política de cada país – bem como as taxas aplicadas para situações de compra e venda.
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Saiba quais são os tipos de câmbio
De acordo com a política cambial, o regime de câmbio consiste nos valores de uma moeda estrangeira que é estabelecida, em relação à moeda nacional. Este é um fator que regula a taxa de câmbio. E existem de três tipos de regime cambial:
Câmbio fixo
Quando há fixação da taxa cambial, ele é determinado de forma exata e inalterada o preço de uma moeda em relação a outra. Nessa situação, o governo é responsável por indicar a cotação da moeda nacional para compra ou venda da moeda estrangeira.
Câmbio híbrido ou atrelado
É um regime cambial que oscila entre o fixo e o flutuante sendo que a taxa sofre alterações diárias, determinadas pelo governo. Manter o regime híbrido só é possível com intervenção do Banco Central.
Câmbio flutuante
É um regime sem controle sistemático do governo onde as operações de compra e venda das moedas estrangeiras são realizadas de acordo com a oferta e procura do mercado, com taxas que variam seguindo essa lei.
O mercado cambial é reconhecido como um dos mais instáveis para investidores. Por esse motivo, qualquer pessoa que deseja comprar ou vender moedas estrangeiras deve ficar atento, principalmente se o objetivo for fazer investimentos.